Nossos filhos se comunicam conosco de várias formas. Através da sua
rebeldia, de sua ausência, de seu afastamento. Com palavras, no
silêncio, no choro. Zangado, sorrindo, falando alto, fugindo,
escondendo-se. Com boas notas nas escola, com notas ruins. Através da
aparência, dos gestos, das atitudes. Pelo andar, pelo cheiro, pelo
vestir-se. E de muitas outras formas...
Só não vê quem não quer!
Você está percebendo seu filho? Talvez muito do comportamento de seu
filho esteja dizendo em alto e bom som para você - e você simplesmente
não quer ouvir: "Pai, mãe! Eu estou aqui! Você me percebeu?" Talvez seu
filho esteja precisando de carinho, mas sua vida está tão árida que você
nem sequer tem tempo para amar.
Ou, então, o comportamento dele
esteja a dizer: "Socorro, alguém pode me ajudar!" Simplesmente você tem
olhado para o seu filho, achado ele meio estranho, e racionalizado
consigo mesmo: "Ah! Isso é coisa de adolescente. Dá e passa. É só uma
fase!" Só que para além do que seriam meros sinais de adolescência,
podem estar existindo também evidências de problemas, dificuldades e
inadequações que precisam ser resolvidos. Seu filho clama por socorro da
forma que ele sabe (direta ou indireta), mas você está muito ocupado
para se preocupar com "besteirol".
É preciso que você encontre
tempo nos seus afazeres diários para dar um pouco de atenção ao seu
filho. Ele precisa de você. Não existe melhor amigo para aconselhá-lo,
orientá-lo e discipliná-lo do que você. É melhor que o uso da vara, como
preconiza Provérbios 13.24; 19.18; 22.15; 29.15,17; seja no ambiente
do lar - porque certamente será com amor -, do que, no futuro, seu filho
apanhe da vida. Aí, com certeza, será cruel, implacável e com muita
dor.
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